tenho entupido
o nariz de transparências
o estômago de cogumelices
o coração de corações
torcido
o pescoço de olhares
os joelhos de dormência
o cérebro de lucubrações
queimado
a ponta da língua nua
falangetas em buliços íntimos
obrigados, senões e desculpas
marcado
o corpo com tuas unhas
os olhos de sentimentos
a vida de carolismos
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
há dois
amor é entre
sem início e fim
um meio
vão de paralela
vai pela vida
olha a janela
vazio que preenche
maré de dois
(meses)
mar, rio, gente
sinal amarelo
entre o vermelho paixão
e a liberdade verde
ponto de solda líquido
tessitura do elo
obra no prelo
boca ante o beijo
doce ante o farelo
um passo cá, outro lá
amar é linha
um coração que pula
entre o céu e a terra
sem início e fim
um meio
vão de paralela
vai pela vida
olha a janela
vazio que preenche
maré de dois
(meses)
mar, rio, gente
sinal amarelo
entre o vermelho paixão
e a liberdade verde
ponto de solda líquido
tessitura do elo
obra no prelo
boca ante o beijo
doce ante o farelo
um passo cá, outro lá
amar é linha
um coração que pula
entre o céu e a terra
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Recanto
Beija-me tu, transbordo eu
Lapido-te em taça num sopro
Preencho-te com suor, sal, saliva
Derramo-me em vinho e letras
Gotejo-te os lábios, mente, a boca
com a água do corpo, do banho
são vogais, pasmos e espasmos
nos músculos, mucos e músicas
Escrevo-me em ti, retinto-me
Borro a pele tua pelo avesso
Entranho-me sem estranhar-te
Encontro-me em teu labirinto
Sem almejar nenhuma saída
Sou-te em todos os cantos
Lapido-te em taça num sopro
Preencho-te com suor, sal, saliva
Derramo-me em vinho e letras
Gotejo-te os lábios, mente, a boca
com a água do corpo, do banho
são vogais, pasmos e espasmos
nos músculos, mucos e músicas
Escrevo-me em ti, retinto-me
Borro a pele tua pelo avesso
Entranho-me sem estranhar-te
Encontro-me em teu labirinto
Sem almejar nenhuma saída
Sou-te em todos os cantos
Assinar:
Postagens (Atom)